sexta-feira, 25 de março de 2011

Estudando ângulos


Em que situações usamos os ângulos no dia a dia?
Algumas situações:
No futebol, por exemplo, um chute "no ângulo" significa que o artilheiro conseguiu visualizar a trajetória da bola antes do chute, fazendo o gol.

Um construtor de molduras vai precisar cortar cada lado do quadro em 45 graus para que as 4 hastes se encaixem sem folga.

Um engenheiro que precisa medir grandes terrenos usa um equipamento especial para medição de ângulos, chamado teodolito. Com o resultado - e com o uso de funções da trigonometria, como seno, cosseno e tangente - ele consegue estimar grandes distâncias.

Um militar operando um lançador de projéteis terá que calcular o alcance da bomba com base no ângulo do disparo - ou seja, o ângulo que a arma faz com o solo.

Um mecânico fará o alinhamento das rodas de um carro com base no ângulo que elas devem fazer com o eixo do automóvel.

Povos da Antiguidade fizeram várias medições importantes com o uso de ângulos - o grego Erastótenes, por exemplo, conseguiu estimar o diâmetro da Terra apenas medindo diferenças de ângulo de sombras em diferentes pontos.

O relógio de sol é outra aplicação do estudo de ângulos de sombras.

Resumindo, o ângulo é apenas uma das várias medições possíveis... Graças às funções trigonométricas, a medição de ângulos ajuda na medida de distâncias e de alturas.

Movimento de translação

Movimento de Rotação

Vídeo movimento da Terra

quinta-feira, 24 de março de 2011

Caracterização linguística dos textos


Caracterização linguística dos textos

Caracterização linguística dos textos
Os textos, como meio de comunicação, expõem as diferentes intenções do emissor: informar, convencer, seduzir, comunicar, avisar, entreter, orientar, sugerir, receitar, dentre outras. De acordo com essas e muitas outras intenções e levando em conta a sua função, os textos podem ser caracterizados em:
I – TEXTOS HUMORÍSTICOS
 História em quadrinhos
 Piadas
 Adivinhações
 Jogos
 Charges
 Cartuns
II – TEXTOS LITERÁRIOS:
 Contos
 Lendas
 Fábulas
 Poemas
 Parlendas
 Trava-línguas
 Cantigas de roda
 Crônicas
 Diários
 Novelas
III – TEXTOS INSTRUCIONAIS:
 Receitas
 Manuais de instrução
 Regras de jogo
 Regulamentos
IV – TEXTOS INFORMATIVOS:
 Pesquisas
 Biografias
 Notas de enciclopédias
 Artigos
 Mapas
 Definições
 Relato de experiências
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
A história em quadrinhos trabalha com a imagem e permite que a criança leia e interprete o texto mesmo sem o domínio da leitura e da escrita convencionais.
Por meio da observação e da interpretação das características dos personagens e de ações encadeadas, ela estabelece relações de tempo e espaço. Isso favorece a organização lógica das idéias, fator importante para se estabelecer a unidade temática do texto.
Características:
Na história em quadrinhos:
 Há combinação de imagens com o texto escrito;
 Seus elementos verbais (palavras) e icônicos integram-se com base em um código específico;
 O leitor participa ativamente por via emocional e anedótica;
 São apresentadas em variadas situações:
 Histórias em quadrinhos cômicas que aparecem em jornais (tirinhas);
 Aventuras de guerra, romances, histórias policiais, ficção científica (função literária);
 Expressam instruções para melhorar a higiene, economizar recursos (água, energia), prevenir enfermidades (vacinas e orientação sobre extermínio de insetos que provocam doenças, etc. (função apelativa);
 Orientam e instruem a realização de tarefas.
Estrutura:
 As histórias em quadrinhos, geralmente, são compostas por imagens (linguagem não verbal) e textos escritos (linguagem verbal).
 Entre os elementos que entram na composição das histórias em quadrinhos, para imprimir dinamismo à leitura, existem os balões e as onomatopéias.

domingo, 20 de março de 2011

Descobrimento do Brasil

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.
Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.

tratado de Tordesilhas

Tratado de Tordesilhas



Tordesilhas: o tratado que garantiu as pretensões coloniais portuguesas.
Em 1492, o navegador genovês Cristóvão Colombo realizou uma das maiores descobertas realizadas no período das grandes navegações. Financiado pelos recursos da Coroa Espanhola, esse navegador anunciou a descoberta de terras a oeste. Tal feito acabou inserindo o reino espanhol no processo de expansão marítimo-comercial que, desde o início daquele século, já havia propiciado significativas conquistas para o Império Português ao longo de todo século XV.

Com a ascensão dos espanhóis na exploração de novas terras, o clima de disputa com os portugueses se acirrou. Para que um conflito de maiores proporções fosse evitado, o papa Alexandre VI foi convocado para negociar os limites de exploração colonial entre essas duas potências européias. Inicialmente, Portugal buscava garantir seu monopólio na costa africana e a Espanha preocupava-se em legitimar a exploração nas terras localizadas a oeste.

No ano de 1493, o papa então anunciou a assinatura da Bula Inter Coetera, que fixava uma linha imaginária a 100 léguas da Ilha de Açores. No entanto, no ano seguinte, o rei português Dom João II exigiu a revisão desse primeiro acordo, que não satisfazia os interesses lusitanos. Segundo alguns historiadores, essa mudança de idéia era um forte indício de que os portugueses tinham conhecimento de outras terras localizadas na porção sul do novo continente descoberto pelos espanhóis. Séculos mais tarde, documentos explicariam essa “repentina” mudança de idéia dos lusitanos.

Buscando evitar o desgaste de um conflito militar, os espanhóis aceitaram a revisão dos acordos com uma nova intermediação do papa. Com isso, o Tratado de Tordesilhas foi assinado em junho de 1494. Nesse novo acerto ficava estabelecida a demarcação de um novo meridiano localizado a 370 léguas a oeste da ilha de Cabo Verde. Os territórios a oeste seriam explorados pelos espanhóis; e as terras a leste deveriam ser controladas pelos lusitanos. Dessa forma, o novo acordo assegurou a exploração lusitana em parte dos territórios que hoje compõem o Brasil.

Pouco tempo depois, as determinações desse tratado seriam questionadas pelas outras nações européias que iniciavam seu processo de expansão marítima. Diversos monarcas não aceitavam o fato de a divisão ter se restringido aos países ibéricos. Os franceses, por exemplo, passaram a organizar expedições marítimas para o Brasil em sinal do não-reconhecimento do tratado. As nações que protestaram contra, na verdade, reivindicavam o princípio de posse útil da terra para legitimar a exploração colonial.

Mediante tal proposta, os portugueses se viram forçados a intensificar os mecanismos de controle e dominação sobre seus territórios. A partir de 1530, Portugal enviou Martinho Afonso para as terras brasileiras, com o objetivo de fundar o primeiro centro de exploração colonial. Em contrapartida, expedições inglesas e francesas buscaram terras na região norte do continente americano.

grandes navegações

Introdução
Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais: descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.
Os objetivos
No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.
Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).
Pioneirismo português
Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo um centro de estudos: A Escola de Sagres.
Planejamento das Navegações
Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e, portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.
Navegações portuguesas e os descobrimentos
No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.
Outro importante feito foi à chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.
Navegações Espanholas
A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios da América (maias, incas e astecas), os espanhóis começaram um processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram suas culturas.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Livro Minha Vida - meninos

Livro "minha Vida"

Como surgiu o universo

Em sentido amplo, ciência (do Latim scientia, significando "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemática. Em sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico, assim como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tal pesquisa.

Como surgiu o Universo?

Ao constatarem que as galáxias apresentam um movimento constante de afastamento umas das outras, alguns cientistas chegaram à conclusão de que, originalmente, todas elas estiveram centradas em um único ponto (formando uma coisa só) e começaram a se afastar a partir de uma grande explosão: o Big Bang. O astrônomo norte-americano Edwin Hubble (1889-1953) foi quem descobriu, em 1929, o afastamento das galáxias umas das outras.
O afastamento das galáxias indica também que o Universo está em expansão. Para muitos astrônomos, ele continuará em eterna expansão. O estudo que descreve esse fenômeno chama¬-se Teoria do Universo Aberto.
Há também urna outra hipótese - a do Universo Fechado -, segundo a qual o Universo se expandirá até certo ponto, após o que começará a se contrair, ou seja, os corpos celestes vão se reaproximar. Se isso acontecer, o Universo ficará cada vez menor, e sua temperatura cada vez mais alta, o que o fará alcançar urna contração máxima e, a partir daí, começar outro ciclo de expansão, talvez chegando a mais um Big Bang.
• As galáxias
O Universo é formado por galáxias, e acredita-se que há cerca de 100 bilhões delas. Cada urna com bilhões de estrelas. O homem vive num pequeno planeta, a Terra, que integra o Sistema Solar, localizado na Via Láctea, que é urna dessas galáxias.
Vista de perfil
Vista de cima
•Como nascem às estrelas?
Ainda hoje não se sabe ao certo o que provoca a formação de urna estrela. No entanto, acredita-se que ela se forma a partir de urna nuvem de gases comprimida em torno de seu núcleo e que, ao queimar, irradia luz e calor.
Podem ser classificadas quanto à sua posição e movimento, quanto ao brilho e quanto à cor que apresentam. A classificação quanto ao brilho (dado pela temperatura da estrela) e à cor (quanto mais quente, mais brilhante e azulada). São esses dois fatores que determinam a magnitude de uma estrela, estabelecendo, desse modo, grupos de grandeza para classificá-Ias.
Assim, por exemplo, enquanto Sírius e Canopus (estrelas muito brilhantes) são de primeira grandeza ou magnitude, o Sol é apenas uma estrela de quinta grandeza, embora pareça a estrela mais brilhante. Isso acontece porque ele está perto da Terra.
As constelações
O estudo da posição e do movimento das estrelas em relação à Terra gerou uma classificação de agrupamentos aparentes de estrelas: as constelações.
Sistema Solar
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por um conjunto de objetos astronômicos que se ligam ao Sol através da gravidade. Acredita-se que esses corpos tenham sido formados por meio de um colapso de uma nuvem molecular gigante há 4,6 bilhões de anos atrás. Entre os muitos corpos que orbitam ao redor do Sol, a maior parte da massa está contida dentro de oito planetas relativamente solitários,[e] cujas órbitas são quase circulares e se encontram dentro de um disco quase plano.

Os centauros são astros gelados semelhantes a cometas que têm órbitas menos excêntricas e que permanecem na região entre Júpiter e Netuno, mas são muito maiores que os cometas.
Os meteoroides são astros com dimensão entre 50 metros até partículas tão pequenas como pó. Astros maiores que 50 metros são conhecidos como asteroides. Um meteoroide que atravesse a atmosfera da Terra passa a se denominar meteoro; caso chegue ao solo, chama-se meteorito.
Cometas são corpos menores do Sistema Solar, tipicamente com poucos quilômetros de tamanho, compostos basicamente de gelos voláteis. Quando um cometa entra no Sistema Solar interior, sua proximidade do Sol causa a sublimação e ionização do gelo na superfície, criando uma coma: uma longa caudade de gás e poeira às vezes visível a olho nu.

Objetivos da Geografia

A geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (Geografia Humana).
Uma definição simples, mas abrangente, poderia ser: Geografia é o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial e as relações recíprocas dos fenômenos físicos, biológicos e sociais que nela se manifestam.

Definição de história

História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. A palavra história tem sua origem nas «investigações» de Heródoto, cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes.
História é uma ciência que busca conhecer os diversos aspectos do passado da humanidade e examinar as realizações do homem através dos tempos, para que através da reflexão histórica, aumentar nossa capacidade de entender o presente e criar bases para ampliarmos nossa visão sobre o futuro.
"Sem a História nós estaríamos em um eterno recomeço, não teríamos como avaliar os erros do passado, para não errarmos novamente no futuro". (Rafael Hammerschmidt)
O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).
Periodização Clássica
 Pré-História
A chamada Pré-história inicia-se com o surgimento do Homem na Terra e dura até cerca de 4.000 a.C., com o surgimento da escrita. Caracteriza-se, grosso modo, pelo nomadismo e atividades de caça. Surge a agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens pré-históricos ao sedentarismo e a criação das primeiras cidades.
Foram feitas grandes descobertas sem as quais hoje seria muito difícil viver:
 No Período Paleolítico ou Idade Da Pedra Lascada: tivemos a descoberta do fogo;
 No Período Neolítico ou Idade Da Pedra Polida, ocorreu a revolução agrícola: domesticaram-se animais, e começou-se a praticar a domesticação de espécies vegetais;
 Na Idade dos Metais: fundição dos metais e utilização deste no fabrico de instrumentos.

 Idade Antiga
A Antiguidade compreende-se de cerca de 4.000 a.C. até 476 d.C., quando ocorre a queda do Império Romano do Ocidente.

 Idade Média
A Idade Média é limitada entre o ano de 476 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e consequente queda do Império Romano do Oriente.
 Idade Moderna
A chamada Idade Moderna é considerada de 1453 até 1789, quando da eclosão da Revolução Francesa. Compreende o período da invenção da Imprensa, os descobrimentos marítimos e o Renascimento. Caracteriza-se pelo nascimento do modo de produção capitalista.
 Idade Contemporânea
A chamada Idade Contemporânea compreende-se de 1789 até aos dias atuais. Envolve conceitos tão diferentes quanto o grande avanço da técnica, os conflitos armados de grandes proporções e a Nova Ordem Mundial.